Descrição
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O artivismo tem sido apropriado por manifestações da direita fascista, as quais se utilizam de ferramentas técnicas da performance-art, do uso do elemento estético e da imagem como potência simbólica para manipular as massas e disseminar fake news, aparentando uma falsa ideia de luta contra a corrupção e injustiças. Essas performances exploram o aspecto espectatorial delas. Na contra-hegemonia, as performances preocupam-se mais com o fazer coletivo, a reflexão, a emancipação e a busca por justiça social. Baseada nesses pressupostos, a autora reflete sobre modos de fazer artivismos fundamentais em um fazer democrático, artístico e pedagógico, e
assim propõe e discute o ARTIVISMO DA PROXIMIDADE.
Ficha Técnica
Lúcia Helena Martins: Brasileira, nascida em Ponta Grossa (PR), reside em Curitiba desde 2001. Artista, ativista e investigadora de performance. Professora do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Estadual do Paraná (FAP-Curitiba) desde 2012. Doutora em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina (CEART-SC). Membro do GT Artes Cênicas na Rua (ABRACE) e da Rede Brasileira de Teatro de Rua. Participa do Hemispheric Institute of Performance and Politics (NY). Fundadora do coletivo Salmonela Urbana Cia. Suas performances e trabalhos acadêmicos exploram artes cênicas, performances, intervenções e pedagogias do teatro.