Com espetáculos que exploram a relação entre humanidade e meio ambiente, o Festival traz arte e consciência ambiental para o público.
Por Alanis Lavínia, especial para o Festival de Curitiba
Elefanteatro. Foto: Juliana Abreu.
A 33ª edição do Festival de Curitiba não é só um grande encontro das artes cênicas, mas também um espaço para discutir temas urgentes, como a relação do ser humano com o meio ambiente. Com uma programação diversa, o festival inclui espetáculos que levam o público a refletir sobre sustentabilidade e o impacto das nossas ações no planeta.
Entre as atrações, Elefanteatro, do grupo mineiro Pigmalião Escultura que Mexe se destaca. A peça de rua traz um imenso elefante articulado feito de materiais reciclados e sucata, criando uma metáfora poderosa sobre memória, preservação e a conexão entre a natureza e a humanidade. As apresentações acontecem nos dias 5 e 6 de abril, no Passeio Público e no Teatro da Vila.
O programa Guritiba oferece espetáculos que trazem a conscientização ambiental de forma lúdica e educativa. Vida Plástica, da Cia. Lado a Lado, aborda a questão do descarte de lixo e seus impactos. Já Yeye & Seu Espelho, da Ventania Produções, e Dia Claro, Noite Escura, da Imã Circo Produção, exploram a relação entre identidade e natureza. As peças serão levadas a escolas e instituições sociais, ampliando o acesso à cultura e ao debate ambiental.
Outra iniciativa que reforçou essa conexão entre arte e sustentabilidade foi o Aquece Festival, um evento especial que ocorreu no Terraço Verde do Teatro de Bolso, nos dias 26 e 27 de março. Além da música e das apresentações artísticas, a proposta do evento é incentivar reflexões sobre os objetivos de desenvolvimento sustentável, reforçando a importância de pequenas ações no dia a dia para um futuro mais equilibrado.
Ao colocar a ecologia em cena, o Festival de Curitiba prova que teatro não é só entretenimento – é mudança. Entre risos, emoção e reflexões, cada espetáculo reforça que a cultura é uma aliada na construção de um mundo mais sustentável.